quinta-feira, 29 de julho de 2010

Encarando a dor

Sempre gostei de histórias de gente. Acho que foi por isso que me tornei jornalista. Quando eu era repórter de TV adorava o contato com as pessoas, conhecer as suas histórias. Acho que também por isso sou viciada em TV e vivo grudada nas novelas, filmes e séries. Desde que iniciei esse blog, estou me acostumando a acompanhar vidas a partir desses diários eletrônicos. Hoje vi uma reportagem sobre uma homenagem ao filho da Cissa Guimarães que morreu atropelado. Era uma homenagem com muita música e emoção. No final, Cissa disse: “eu vou voltar a sorrir”. Achei linda forma como ela encarou a partida do filho. Ela está sofrendo, não resta dúvidas. Mas não está se martirizando nem se fechou para vida. Já vinha pensando nessa forma de encarar as perdas há alguns dias. Para ser mais exata, desde que eu conheci o blog de Marcele Alencar (naoquerooutrolugar.blogspot.com). Ela é mãe de dois menininhos e viúva antes de casar. É que o Thiago, pai dos filhos dela, morreu em um acidente de carro meses antes de eles oficializarem a união. Assim como a Cissa, a Marcele optou por continuar buscando a felicidade, apesar do sofrimento. Fico imaginando de onde essas pessoas tiram essa força????? Exemplo ainda melhor é o Woltony. É nítido que a dor pela perda da Luciana está sugando as forças dele. Mas mesmo assim, ele se esforça para parecer bem. Esse, além de forte, é generoso. Nos últimos tempos venho me compadecendo cada vez mais da dor dos outros e procurando enxergar que a dor de ninguém e maior que a minha e vice-versa. Mas quando lia a história da Marcele sempre me dava aquela impressão: talvez seja mais fácil perder um amor do que filhos. No fundo eu sabia que não era isso. Provavelmente, era só uma forma de eu não me sentir tão pequena diante de pessoas tão fortes. Mas o episódio da Cissa Guimarães deu um golpe final na minha defesa da auto-piedade. É... as pessoas são diferentes e reagem de forma diferente. No momento, não consigo pensar em muitas formas de felicidade. Só consigo me imaginar feliz carregando filhos vivos nos braços.

domingo, 25 de julho de 2010

Nove meses

25 de outubro de 2009 - 6h. Ao olhar pelo basculante da sala de parto do Santa Lúcia e perceber a luz do sol, cantei: “Já na alva luz do dia a raiar, lá estava a cena que me impressionou. Um anjo preso a Jacó que por sua benção lutou, jamais desistiu. Preciso de uma benção não vou desistir. Sem ela eu não vou sair daqui. Só saio quando o Senhor me tocar. Não posso mais ficar sem Te sentir. Nada vai impedir a unção de Deus sobre mim”. Tinha a certeza de que eu receberia minha benção... No entanto, sai daquele hospital sem a minha benção. Mas não desisti. Talvez essa seja a prova de que não acabou. Acho complicado pensar nisso porque me vem à cabeça a pergunta: será que eu terei outra chance com o Heitor e a Maria Júlia do mesmo jeitinho que eu havia sonhado? Às vezes, me convenço de que não. De que se eu tiver outros filhos serão outras pessoinhas. Mas quando penso nos kits de berço guardados, com os nominhos deles bordados, fico pensando: será que essa dificuldade em me desfazer dessas coisas não é a minha esperança de tê-los de volta? Não sei... Mas acho que seria o maior presente que Deus poderia me dar. O fato é que nove meses depois daquele parto tão tenso e tão cheio de esperança, eu cheguei a pensar que a dor tinha diminuído. Mas, imediatamente, me vieram as lembranças daquele dia, do meu esforço para que tudo desse certo, para dar uma chance aos meus filhos, para que o meu medo não nos atrapalhasse... Eu pensava: “eu tenho que confiar. Deus não vai me abandonar. Coragem”. Ao lembrar disso tudo, é impossível não chorar. Também não dá pra não ficar com o coração partido ao ver meu marido chorar ou correr para o olho mágico pra ficar “babando” pela nossa nova vizinhazinha, Bia de 2 aninhos. Muito menos ao ouvir minha mãe contar sua “frustração” ao ouvir as amigas comentarem do amor de avós por seus netinhos. Ou ainda saber que o sonho do meu pai é ver os netinhos correndo no quintal da nossa casa. Não vejo a hora de fazer desse blog um “porto de felicidade”. Afinal, essa era a ideia. Não gostaria mais de saber que minha mãe chora ao ler meus posts. Não vejo a hora de colher com sorrisos, aquilo que foi plantado com lágrimas... Nossa... é tanta coisa que eu quero... Logo eu que não queria pedir... Mas hoje na missa ouvi que devemos pedir sim e que Deus, na sua infinita sabedoria, vai julgar. Essa parte é que difícil... Mas vamos lá! Senhor, Tu sabes exatamente o que eu desejo. A minha vida é Tua. Tende misericórdia de mim!

domingo, 18 de julho de 2010

Identificação

Se há uma coisa que eu aprendi nesses últimos meses, essa “coisa” é refletir. Acho que é essa vontade de encontrar respostas para tudo o que aconteceu. Muitas vezes essas minhas reflexões podem passar a impressão de que eu estou eternamente com raiva de Deus. Mas não estou.
Há uma semana, assisti na Canção Nova uma entrevista com a psicóloga Alda Rangel. Ele teve dois filhos adolescentes assassinados durante um assalto. Depois de anos remoendo a dor, ela fez doutorando sobre a dor da perda de filhos, criou um grupo de apoio para mães nessa condição e lançou o livro “Amor Infinito” em que conta a história de pais que perderam seus filhos.
Como era de se imaginar em um canal católico, essa mulher não perdeu a fé. Mas se permite questionar trechos bíblicos como o que diz: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará”. “Como assim? Já está me faltando”, dizia ela na entrevista. A mesma pergunta eu já me fiz várias vezes. Também questiono o salmo 90 que diz que podem cair mil a minha direita e dez mil a minha esquerda que nada me acontecerá porque escolhi o Senhor como meu asilo. Essas palavras me fizeram suportar os dias de desespero na UTI neonatal. Mas depois ficou a pergunta: como assim?
A Alda também falou das frases infelizes que as pessoas nos dizem querendo nos consolar. A morte é mesmo um momento muito difícil e mais difícil ainda é escolher as palavras certas. Por isso, muitas vezes, um abraço vale mais que mil palavras. Nossa.... como me identifiquei com a Alda!!! Ela falou da impaciência das pessoas em ouvir nossos lamentos e de como para uma mãe é bom contar suas boas memórias dos filhos. Esse blog é uma forma de desabafo. Só “ouve” meus lamentos quem quer. Não “alugo” o ouvido de ninguém.
Quero ter o direito de sofrer como manda o meu coração. Sinceramente, acho que tenho encarado tudo de uma forma até razoável. Me apressei em retomar minhas atividades, procurei terapia, patchwok, não estou na cama, nem gritando a minha dor. Mas continuo sofrendo... fazer o quê?!? Só eu sei a reviravolta que a passagem de Heitor e Maria Júlia causou na minha vida...
A principal conclusão que as minhas reflexões me trouxeram é que sou uma completa ignorante em relação aos desígnos de Deus. Há muito anos, ainda no tempo do vestibular, depois de duas tentativas frustradas, entendi que não deveria pedir nada. Porque se cremos que Deus nos conhece do avesso, Ele sabe exatamente o “sal” que falta em nossas vidas e irá realizar aquilo que estiver nos Seus planos. Então nos meus momentos de angústia imitava o cego que gritava do meio da multidão: “Jesus, filho de Davi, tende misericórdia de mim”.
Pois bem... assim vivi por mais de 10 anos e consegui enfrentar as contrariedades da vida sem me sentir fracassada. O problema é que eu esqueci e pedi... Pedi para ficar grávida e depois pedi a vida dos meus filhos. Por isso sofri e continuo sofrendo...
Quando penso na minha história ou leio os posts do blog da Luciana e do Woltony tenho uma impressão de derrota, porque as coisas não aconteceram da forma como nós pedimos. Mas não podemos dizer que Deus não agiu. A pequena Helena é a prova. Pra minha mãe o fato de eu estar viva é outra prov,a porque ela temia que eu morresse.
Acho que o melhor mesmo é não pedir e esperar o que Deus tem pra gente. Isso não quer dizer não desejar, o que pra mim seria impossível. Mas, simplesmente, não pedir e confiar. Não era assim que desejaríamos no nosso conto de fadas. Mas ninguém disse que a vida seria fácil...
Obs: Quem não passou por uma dor como a que eu tenho vivido, não sabe o quanto é irritante ouvir: a vida continua, levanta a cabeça... e coisas do tipo. Tenho certeza de que ninguém gostaria de viver um dia da minha dor... Então também não queira decidir como eu devo ou não viver a minha dor... Razoável, não é?!?

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Marcas

Na próxima semana faz nove meses que eu não estou mais grávida. Nove meses que o meu sonho de maternidade foi interrompido de forma abrupta. Acho que deve ser a mesma sensação de um sonâmbulo que acorda no meio de um acesso. Ou como um pesadelo em que você está no seu momento mais feliz e algum ruim chega, deixando tudo destruído. Quando eu era criança e sonhava com um monstro me perseguindo, eu simplesmente parava e dizia: vai me pega, desisto. Não vai adiantar mesmo eu correr... O engraçado é que quando estive no meu pior pesadelo - este real - eu não queria nem pensar em desistir.
Lembro que, dias antes do parto, escrevi um cartão para Júlio, falando justamente da minha felicidade que parecia total. Trabalho, casa, amor, filhos... Só faltava a proximidade da família. Mas não se pode ter tudo, não é?!?!? Nossa... fazia muito tempo que eu não escrevia um cartão para o meu marido. Mas a felicidade era tanta que me motivou a colocar no papel tudo o que se passava no meu coração.
Apesar do tempo, o primeiro sinal concreto (depois do BHCG) da existência de Heitor e Maria Júlia ainda está muito presente no meu corpo, "a linha nigra". Essa faixa vertical escura na barriga em algumas mulheres demora a aparecer. No meu caso, veio praticamente com o resultado positivo do exame. Já li que, em alguns casos, ela demora até um ano para desaparecer. Mas é estranho. Acho que meu corpo deveria saber que acabou. Do mesmo modo que o leite brotou, dias após o parto, e secou dias após a partida dos meus filhos. A natureza é tão sábia... Não tenho problemas estéticos com a linha, muito menos com a cicatriz da cesárea. Costumo dizer que não me importaria se a mesma cicatriz estivesse no meu rosto, desde que eu estivesse com meus filhos... O problema é que a linha nigra e a cicatriz da cesária me fazem pensar...
Aff... fico tentando não ser triste, mas infelizmente, a minha relação com a maternidade é triste e dolorida. Só Deus sabe até quando...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Saudadeeeeeeee

Hoje, faz oito meses que meus filhos se foram. Que saudade!!!!!!!!!! Já tem mais tempo de saudade do que o ínfimo período que eu os tive, o tempo da felicidade. Mas é inevitável que eu fique imaginando como eles estariam. Como seria bom voltar do trabalho e encontrar meus filhos acordando do soninho da tarde e descer com eles para parquinho do prédio. Vejo as outras mães fazendo isso e penso: que aparência meus filhos teriam? Seriam mulatinhos ou branquinhos? Heitor continuaria com o mesmo cabelinho de hominho igual do pai? E Maria Júlia, teria algum traço meu ou continuaria cópia perfeita de Júlio? Estariam engatinhando? Teriam saúde frágil ou seriam tourinhos apesar da prematuridade? Quantas perguntas... quantos sonhos que não se realizaram... Quanta saudade. A revolta deu uma trégua ao meu coração. E a dor... está virando só saudade? Acho que ainda não. Nesse momento, meu coração está bem apertadinho... E sei que essa dor não é só minha. Meus pais já admitiram a frustração por não terem netos por perto para amar... Júlio não pode nem me ouvir falar nos bebês sem que seus olhos se encham de lágrimas. É muito amor e uma saudade que não cabe no peito. Mas agora já consigo pedir a Deus um coração manso, que aceite Seus desígnos. Nunca consegui isso. Sempre questionei. Nunca aceitei que meu tio Zé morresse depois de quase um ano sofrendo e lutando contra a psoríase. Não entendi porque Mariazinha tinha que morrer tão jovem deixando uma filhinha. Nunca me conformei com o sofrimento das crianças do mundo, nem com as dificuldades da vida. Tive esse mesmo impulso diante da história da Luciana e do Woltony. Acho que eles me deram uma grande lição. Nos últimos tempos, tenho me esforçado para pedir só isso, um coração manso. Um coração sábio para que como Nossa Senhora eu saiba dizer "sim" e, caso não entenda os desígnos de Deus, que eu saiba calar e confiar que esse fato, incompreensível aos meus olhos, tem um porquê e é "bom", na ótica divina, é o melhor que nos poderia acontecer. Espero chegar a isso um dia...

sábado, 3 de julho de 2010

Lição de vida

Por causa desse blog, tenho conhecido mulheres que viveram dramas parecidos com o meu. Uma delas, a Flavia, me apresentou um blog de um casal que é uma verdadeira lição de vida: Luciana e Woltony. O blog deles(http://lucianaewoltony.bolgspot.com) foi criado em setembro de 2009 quando ela estava grávida de dois meses (eu acho) e descobriu que estava com câncer no pulmão. Na verdade, o primeiro diagnóstico foi de tromboembolia, acho que é isso. Só depois de dois meses de tratamento errado, eles descobriram o câncer que era bastante agressivo. Estou desde ontem lendo os posts e me surpreendo a cada momento com a espiritualidade desse casal que apesar da tribulação em nenhum momento questionou a Deus. Hoje, foi a missa de sétimo dia de Luciana. Ela se foi, mas o milagre aconteceu. Como ela mesma escreveu, Deus fez um escudo de amor que protegeu a filhinha dela de toda a quimioterapia e da radiação dos exames. Parece que a pequena Helena está agora com três meses e bem. Ainda estou lendo, não sei detalhes. Além dela, o casal também tem um filho de dois aninhos, o Pedro. A minha primeira reação foi perguntar: por que uma família que trilha um caminho reto, buscando Deus em tudo, tem que viver isso? Por que Deus não deu a cura que todos eles desejavam? Não sei. Mas lendo os posts percebi várias coisas. Apesar de todo o sofrimento provocado pela doença, Luciana não deixava de agradecer as graças recebidas e terminava cada post com uma citação bíblica, que demonstravam a intensidade da sua confiança em Deus. Lembrei um e-mail que recebi algumas vezes em que um bonequinho recebe uma pedrada na cabeça e no desenho seguinte aparece Jesus de braços abertos impedindo que várias outras pedras nos atinjam. Era mais ou menos assim que ela reagia as pioras. Continuo achando que a morte de Heitor e Maria Júlia foi uma tragédia. Mas não posso ignorar que poderia ter sido pior. Meus filhos tiveram toda a assistência médica. Imaginem se eu tivesse enfrentado tudo sem um plano de saúde que permitisse que eles tivessem a assistência necessária? Teria enlouquecido. Além disso, pude sentir mais do que nunca o amor da minha família e amigos, especialmente do meu marido. Foi muito importante ter para quem ligar nos momentos de desespero. Pena que fiz (e ainda faço)tanta gente sofrer comigo. Mas definitivamente Deus não me deixou sozinha. Tenho certeza de que ele poderia ter evitado tudo. Não sei porque não fez. Mas deve ser verdade que Ele nos ajuda a carregar o fardo. Porque todas as vezes que penso no que aconteceu, acho que eu deveria estar de cama até hoje. Mas não foi assim comigo, muito menos com a Luciana e o Woltony. Pelo contrário. Nos momentos mais difíceis estávamos de pé, lutando com coragem. Espero que a Luciana tenha encontrado as respostas que precisava e esteja em paz. Desejo também que o Woltony continue seguindo com coragem e transfira a Helena e Pedro todo a amor que dedicou a sua esposa. A história de vcs nos faz acreditar no verdadeiro amor, igual ao de Deus que deu o seu filho para nos salvar. Foi bom pra me fazer refletir. Na minha pequenez, continuo achando que o ideal era que Luciana estivesse curada e com sua família. Mas não era esse o plano de Deus...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Em Bsb, again

Depois de 16 dias curtindo a família, estou de volta a minha realidade, em Brasília. Foi muito bom estar lá. Foi muito difícil estar lá. O bom foi poder sentir o carinho da minha mãe, pai e irmãos. Difícil foi rever os amigos. Ver que a vida de todos caminha de maneira feliz, enquanto a minha... Decidi vir para Bsb, deixando em Recife minha família e amigos, para apostar na minha familiazinha. Aqui estou... trabalhando, com uma vida financeira tranquila e só... Já os meus amigos estão lá, ralando como eu ralo aqui, e certamente mais felizes. Será que eu deveria ter vindo?Há quase três anos, vim chorando, acreditando que estava "plantando na dor para colher no amor", que as lágrimas seriam substituídas por sorrisos e quase acreditei ter conseguido... Mas ainda não deu... É bem verdade que todos enfrentamos desafios, uns na saúde, outros no casamento ou de grana mesmo. Os desafios são importantes, eles nos movem. Mas sinto que de nada valeu a minha luta. Falta um pedaço, o melhor e mais sonhado pedaço. É como nadar, nadar e morrer na praia... Conheci uma menina/mãe de 18 anos em Recife. Linda com seu filhotinho de 10 meses nos braços. Pude sentir o tamanho da minha tragédia nos olhos dela, quando contei a história da minha maternidade. Depois de um profundo silêncio, as palavras delas foram: "Nossa... se eu perdesse o meu...". Eu completei: "Você acha que morreria...". Ela confirmou com a cabeça. Eu também pensava... Mas aqui estou. Na próxima semana, faz oito meses que Maria Júlia e Heitor se foram e eu continuo viva. Parece incrível. Sempre achei "invejável" a força com que as pessoas enfrentam suas perdas. Um bom exemplo é o Torben Grael que não se deixou vencer por uma fatalidade da vida. Minha amiga Magda também é um lindo exemplo de coragem, força e alegria. Um incentivo. Mas eu não consegui ainda. Aliás, sempre soube que não conseguiria. Por enquanto, continuo sentindo pena de mim mesma, pena porque não há o que eu possa fazer para que os meus filhotinhos voltem. Essa história acabou. No céu, se Deus quiser, nos reencontraremos, mas provavelmente será tudo bem diferente do que seria aqui. Tudo bem, quero assim mesmo. Enquanto isso, vou caminhando e sonhando. O bom de voltar para Bsb foi reencontrar minha casa e meu marido. Estava com saudades do meu Docinho. Que bom que a fase "nebulosa" deu uma trégua!!!!