quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Difícil entender a burocracia no nosso país

Gente, lembra da minha peleja para conseguir o leite que a minha filha precisava em função da intolerância à lactose? Pois bem. Estou com 36 latas na minha casa. Um lote que custou mais de R$ 6 mil ao Ministério da Saúde. Se estou feliz???? NÃO. Felizmente, minha filha está livre da intolerância e não precisa do leite. O fato foi comunicado no último mês de abril à 15ª Vara da Justiça Federal, onde eu havia acionado o governo federal, o estado de Pernambuco e a cidade do Recife para garantir o direito da minha princesinha. Vale lembrar que a comunicação e o pedido de arquivamento do processo foram feitos quando os funcionários da vara me informaram que o estado havia recorrido da decisão liminar concedida em meu favor em dezembro de 2013. Ou seja, o estado estava negando leite a uma criancinha. MALVADINHO! Eu, cidadã de boa fé, expliquei que minha filha havia recebido alta do tratamento e estava tomando um leite normal. Imaginei que o caso estava encerrado. Ledo engano. No dia 16 de setembro, o lote de 36 latas do Neocate chegou a minha casa e foi recebido pela minha irmã que acreditava se tratar de mais uma compra que eu havia feito para Sarita pela internet. Depois que constatei o erro, liguei duas vezes e mandei emails para o setor responsável do Ministério da Saúde, solicitando a coleta das latas. Principalmente, porque soube que crianças em Goiás estão morrendo por falta do leite. Pois bem, não tive retorno do Ministério da Saúde. E, para minha surpresa, funcionários da 15ª Vara da Justiça Federal me ligaram ontem para informar que o meu processo estava indo para a Câmara Recursal. Questionei se o processo não havia sido arquivado. O rapaz chamado Silas me explicou que o estado havia concordado com o arquivamento, mas a União não. Vai entender a burocracia do nosso país. O processo está na fase de recurso, o que me leva a entender que o direito está sendo questionado. Mesmo assim, recebi as latas em casa. A União quer que minha filha continue tomando um leite que custa R$ 200,00 a lata, quando pode tomar o outro que custa R$ 24,00? E por que não dá o mesmo direito para as crianças de Goiás? Minha presidenta, ensina esse povo a trabalhar. Se quiser, eu peço ajuda para os amigos da televisão e descubro em um instante crianças que precisam desse leitinho. Tamos juntas!!!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Cadê o carnaval de Pernambuco que eu conhecia???

Depois de cinco anos morando em Brasília, este tinha tudo para ser o meu retorno com chave de ouro ao carnaval de Pernambuco. Desde o ano passado, que eu planeja isso. Embora já estivesse por aqui, em fevereiro de 2013, Sarah era muito pequena. Não tinha nem cinco meses de vida. Eu bem que me aventurei com os meus pimpolhos. A foto que ilustra a capa deste blog não me deixa mentir... Mas foi um carnaval muito light para uma foliã acostumada a trabalhar um expediente e enfiar o pé na jaca na outro, repetindo tudo no dia seguinte e ficar triste com a chegada da quarta-feira de cinzas. Não poder acompanhar o Eu Acho é Pouco, o Patusco, cantar “Olinda quero cantar a ti essa canção”, fizeram meus dias um tanto quanto pesarosos na Capital Federal. O meu único consolo era o Suvaco da Asa, da qual fui frequentadora assídua, né, Ana Flávia?!? Apesar de geografia do Planalto Central, era lá que eu matava a minha saudade do carnaval. Domingo passado, eu fiz o primeiro ensaio para a Folia de Momo. Acompanhei com meus filhotes e meu marido a prévia do Eu Acho é Pouco pelas ladeiras da Cidade Alta. Bom demais... Mas confesso que o carnaval nem começou oficialmente e eu já estou frustrada. Um dos grandes orgulhos do pernambucano - e embora eu tenha nascido no Rio de Janeiro, eu me incluo no grupo - foi fazer um carnaval popular, democrático e autenticamente de rua. Todo mundo enche o peito para dizer: “ a o carnaval de Salvador é privatizado, tem as cordas que separam as pessoas...”. O fato é que parece que o pernambucano foi contagiado pelo espírito “capitalista” e passou a enxergar a grande festa popular como um negócio. Não sou nenhuma inocente. Sei que isso é importante para o estado e blá, blá, blá. Mas é esta a fórmula que queremos vender para o mundo? Este ano só se fala em camarotes. Em vez de cordas, paredes é isso? E os preços? Ah... os preços são de deprimir qualquer um. Ou será que só eu sou assalariada, que tem mais contas para pagar do que dinheiro no banco? Em contrapartida, estavam ameaçando os batuqueiros de Naná Vasconcelos de ficarem fora da festa no Marco Zero, é isso mesmo? Sei não... Sinceramente, estava animadíssima, mas já não sei se a festa terá o mesmo brilho. Mesmo à beira dos 40, continuo preferindo o sol quente e o calor do povo, o empurra-empurra feliz, as longas caminhadas em busca de um taxi, a possibilidade de me divertir ao som de um ritmo diferente a cada 100 metros, seja em Olinda ou no Recife Antigo. Espero encontrar todos vocês pelas minhas andanças e depois da quarta-feira de cinzas poder dizer: estava enganada, o carnaval do meu Recife (leia-se Pernambuco) ainda é o melhor do meu país!!!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Como é difícil exercer a cidadania neste país 2

Desde o último post vinha imaginando fazer um postagem como essa: com uma foto de Sarah cercada com as latas do “leitinho” caro da moléstia... Pois bem, consegui... Mas custou! Foi um longo e demorado caminho. Como eu havia comentado, diante da suspensão do fornecimento do Neocate pela prefeitura, decidi acionar a Justiça para garantir o direito da minha filha. Depois da tentativa frustrada junto ao Ministério Público. Segui as orientações de outra mãe de menininha com intolerância à lactose e procurei o Juizado Especial da Justiça Federal. Márcia, a mãe em questão, é advogada e me mandou um modelo de petição, inclusive decisões anteriores para embasar o pedido. Fiz as adaptações necessárias, com a ajuda de Concília, minha amiga de todas as horas que também é advogada, e fui em busca do direito. No dia 9 de dezembro, apresentei a documentação. Como se tratava de um pedido de alimento para criança, o caso foi tratado como urgência e solicitado um pedido de decisão liminar. A resposta saiu em dois dias. A juíza reconheceu o direito da minha filhota. Mas ainda tinha que esperar a União se manifestar. E o que fazer se o leite havia acabado? Comprar! Foram várias latinhas compradas a R$ 160,00. Preferi não contar quantas. Enquanto eu esperava, o caso virou matéria no TV Jornal Meio Dia. Uma criança que além de ser intolerante à lactose, tem fibrose cística, estava tomando mingau de farinha com água e açúcar desde que o fornecimento foi suspenso. A sociedade se mobilizou e várias pessoas ajudaram essa criança, minha mãe inclusive. Rápido como um raio, a Prefeitura do Recife decidiu rever a troca do leite e retomou o fornecimento. Ou seja, antes que a União liberasse o dinheiro, recebi seis latas pela Prefeitura, em dezembro. Pensei... poxa... mais uma vez se provou que mais vale uma matéria na televisão do que um processo na Justiça. Mais uma vez, conclui que é muito difícil exercer a cidadania no Brasil. Meu primeiro impulso foi procurar a Justiça para informar que não precisava mais receber o dinheiro da União. Mas fui orientada pelas amigas advogadas a esperar um pouco mais para ver como a Prefeitura ia se comportar. Sábio conselho. Agora, em janeiro, o fornecimento foi suspenso novamente. A justificativa é que a fábrica do Neocate está de férias e eles não tem como comprar. Então decidi ir na Justiça buscar o dinheiro que estava liberado desde o dia 10 de janeiro. Um mês depois de saída a liminar. Depois de algumas viagens perdidas, cumprindo burocracia, quinta-feira peguei o dinheiro e comprei 16 latas de Neocate. Deve ser suficiente para três meses. Acho que a minha filhota gostou! Acho que a minha luta valeu. Mas continuo achando que é muito difícil exercer a cidadania no Brasil!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Como é difícil exercer a cidadania neste país

Como é difícil exercer a nossa cidadania neste país. Há cerca de cinco meses, minha princesinha foi diagnosticada com intolerância à lactose. Um alívio diante das outras possibilidades aventadas pela gastro que a acompanha. Além dos cuidados redobrados com a alimentação da pequena, o principal inconveniente é o preço do "leite" que ela precisa tomar. No primeiro mês, ela tomou uma fórmula chamada Pregomim. Cada lata custa R$110,00. A mamãe teve que arcar com o custo. A vovó e vovô também contribuiram com algumas latas. Apesar do preço, essa ainda não era a fórmula ideal e a médica prescreveu um "leite" ainda mais especializado, o Neocate. Este custa R$160,00. Para uma criança que consome oito latas por mês, o rombo no orçamento é de R$ 1.280,00. Um custo considerável para qualquer orçamento, em especial, para uma jornalista sem emprego fixo, como esta que vos fala. Pois bem, a própria médica nos recomendou solicitar o tal leitinho na prefeitura. A pequena teve que passar por uma consulta no Hospital das Clínicas, recebeu um laudo e passou a ter direito à fórmula tão especial. Estava satisfeitíssima com a presteza do administrador do nosso Recife. Mas depois de duas remessas, fomos surpreendidos com a notícia de que em virtude de uma licitação, a prefeitura parou de fornecer o Neocate e o substituiu por um tal de Amix. O problema é que apesar de o fabricante afirmar que a nova fórmula é igual a anterior, ela ainda não é regulamentada pela Anvisa e nenhum dos serviços médicos de referência (Imip e HC) conhecem esta marca e, por isso, não recomendam. Eu é que não vou fazer a minha filha de cobaia e arriscar a volta dos sintomas que nos levaram ao diagnótico. Deus me livre. Diante do impasse, resolvi mais uma vez seguir a orientação da gastro e solicitar por meio do Ministério Público que o estado forneça o Neocate. Antes de me aventurar por este universo desconhecido, liguei para o MP e fui informada de que teria que passar pela Defensoria Pública para que esta desse entrada no processo. Pois bem, cheguei às 11h30 para esperar o atendimento que se iniciava às 13h. Fui a quinta a chegar e fui atendida três horas depois. Em vez de um defensor, quem me atendeu foi um estagiário, enquanto a defensora lia em voz alta piadas recebidas em seu email. Com menos de cinco minutos de conversa, fui informada de que meu caso não se resolveria ali. Mas eu liguei antes e esperei três horas!!!! Me senti indignada, humilhada e impotente. Fiquei imaginando a dificuldade que as pessoas menos esclarecidas enfrentam para terem acesso aos seus direitos. É por isso que crianças com o problema de Sarah, no interior, são alimentadas com leite de cabra. Diante da revolta estampada no meu rosto, a defensora, delicada como papel de embrulhar prego, apenas se deu ao trabalho de preencher um encaminhamento para o juizado do consumidor. Não satisfeita, fui ao MP pra confirmar a informação. Mais uma hora perdida. As psicólogas até que se sensibilizaram quando souberam que a última lata de Neocate da minha filha acabava hoje. Mas quando eu disse que iria comprar outra no CARTÃO, elas se tranquilizaram e mandaram eu procurar o juizado do consumidor na segunda... Como é difícil exercer nossa cidadania no Brasil. Minha filha tem direito a este leite e a prefeitura para economizar centavos muda a fórmula para uma não testada. Crianças que fazem reação à lactose, em alguns casos precisam ser internadas. Essa economia vale a pena? Por que não economizar em outras áreas? E por que os trabalhadores do setor público insistem em empurrar o problema para que o outro resolva? Em nenhum momento pensei em usar de influência para conseguir algo que é um direito. Por que isso não é respeitado. Estou revoltada. Normalmente, situações como estas me tomam de um desânimo que me faz desistir. Mas dessa vez não vai ser assim. Minha filha vai receber este lei. Eu vou até o fim. Aguardem novos episódios dessa saga!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Bom... continuo devendo notícias da minha vida depois de mais de um ano de abandono do meu blog. Vamos lá... acho que cheguei a comentar que não andava muito feliz com o meu trabalho. Pois bem... com o nascimento da minha princesa, aumentou em mim o desejo de mudança e a vontade de compartilhar a minha felicidade com a minha família. Diante disso, decidi aproveitar minha licença maternidade para tentar uma recolocação no mercado de trabalho em Recife. Deu certo. Voltamos pra cá, em dezembro. E, em janeiro, comecei a trabalhar como prestadora de serviço em uma TV. Um retorno às origens. Confesso que estava com muita saudade de ser repórter e acabou que voltei a minha primeira função. Só lamentei não ter curtido a minha licença inteira, como fiz na época de João Miguel. Sarinha com três meses já ficava sem mim. A sorte é que ela tem ficado com a minha mãe, que a cada dia demonstra mais amor pelos meus filhos e segura a minha onda sempre com sorriso no rosto. A vida não tem sido fácil. Estou ralando muito. Trabalhando mais de doze horas por dia, porque ainda não consegui um trabalho formal e os salários por essas bandas não são bons. Pra completar, meu marido também não arrumou nada fixo. Mas tudo tem valido à pena. Estou morando na mesma rua dos meus pais e esta proximidade recompensa todo sacrifício. Foi preciso coragem para abrir mão da vida estruturada que eu levava em Brasília. Não tenho nem ideia de quando tudo voltará ao normal. Mas se tivesse que escolher faria tudo de novo. Nunca tive medo de desafios. No campo profissional, então... Acho que é preciso arriscar!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Um ano e muitas mudanças depois...

Nossa como estou relapsa com o meu blog. Desde a última postagem se passaram um ano, seis meses e dezenove dias. Não sei se a falta está relacionada à felicidade que invadiu a minha vida (vale lembrar que este blog foi criado em um momento de dor, para extravasar meus pensamentos e aflições) ou pela revolução que aconteceu na minha vida. Acho que foi um pouco das duas coisas... O fato é que uns dez dias depois do último post eu descobri que estava grávida de novo. Isso mesmo... João Miguel estava com nove meses e eu já tinha outro bebê no bucho! Longe de me desesperar, o que seria normal nessa situação, uma felicidade plena invadiu meu coração. Pra completar, uma semana antes meu irmão e minha cunhada, que tentavam “engravidar há uns nove anos”, se descobrindo esperando dois bebês. Toda a família ficou em êxtase. Dessa vez, a gravidez foi mais tranquila e feliz. Mais uma vez fui acompanhada pelo meu paizão, psicólogo e obstetra, Alberto Zaconeta. E, mais uma vez não tive intercorrências durante gestação. Pra falar a verdade, cheguei a ir uma ou duas vezes para a emergência tomada pelo medo de que algo pudesse dar errado. Mas, era pura paranóia de uma mulher que já havia sofrido muito e não estava disposta a perder o maior tesouro que Deus lhe podia confiar. Nunca fui das que tem intuições a respeito do sexo dos filhos. No caso de Heitor e Maria Júlia, não tive nenhuma inspiração. Já no caso de João Miguel, não tinha intuição, tinha certeza. Isso porque, logo após a perda dos gêmeos, um padre que conversou comigo me disse: “se prepara para receber os novos filhos, o primeiro será um menino”. Aquela conversa com Pe. Adilson Simões foi vital para que eu pudesse seguir esperando o momento de liberar e tentar uma nova gravidez. Devo a este pastor iluminado a minha sanidade mental. Quando consegui engravidar, o sexo do bebê estava definido na minha cabeça. Dessa vez foi parecido. Todos me perguntavam o que eu pressentia e eu respondia: nada. Mas no meu íntimo sabia que seria uma menina. Afinal, o que seria do enxoval da pequena Maria Júlia que eu havia guardado? Pois bem, fui agraciada com uma princesinha linda, a Sarah Beatriz, que hoje completa dez meses de vida. Quando escolhi o nome não sabia o significado. Mas o nome Beatriz povoava a minha mente desde que Maria Júlia partiu. Como eu gosto de nomes duplos e fazia questão de um nome bíblico decidi por Sarah Beatriz e quando vi a tradução fiquei muito feliz. Ela é realmente uma “princesa abençoada”. Tá achando que as novidades acabam por aqui? Lêdo engano. Na próxima postagem (espero não demorar muito), conto outras novidades. Mas vejam aqui a tradução da minha felicidade. Eu com um casalzinho de filhos de novo em meus braços. Obrigada meu Deus, por tanta generosidade!!!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

2012 chegou!!!!!!!!!!!!!


Caraca, o ano virou e eu nunca mais coloquei aqui as novidades da minha vida de mãe...

Em primeiro lugar, um feliz 2012 para todos os que acompanham este blog, em que, humildemente, compartilho dores e delícias da minha vidinha.

Em segundo lugar, será impossível atualizar tudo o que aconteceu nos últimos dois meses. Vou tentar colocar aqui, os fatos mais relevantes...

Meu filhote está cada dia mais lindo. Depois que começou a comer papinhas, cresceu muito. Na consulta de dezembro, ele estava pesando 10 quilos e medindo 74,5 cm. Ou seja, aos oito meses, João Miguel já tinha tamanho de uma criança de um ano.

Infelizmente, nas últimas semanas, ele não tem comido direito. Acho que enfim estão para chegar os dentinhos e ele tem se recusado a comer. O reflexo disso já se pode notar. As bochechinhas gordas desapareceram. Como última alternativa, desde ontem, estou liquidificando as papinhas. Sei que não é o recomendado, mas acho que é melhor do que vê-lo emagrecer...

O gatão está muito sapeca. Engatinha a casa toda e fica de pé apoiado nos móveis. Uma gracinha. Em dezembro, fomos para Recife. Ficamos 11 dias, incluindo Natal e réveillon. Foi muito bom. Estava morrendo de saudades do meu povo. O começo foi meio difícil para o meu pequeno, que estranhava todo mundo. Mas depois ele se adaptou. A primeira a conquistar o coração de JM foi a minha irmã Renata. Ele dava deliciosos beijos babados nela.

Foi lindo ver o amor dos meus pais pelo meu pequeno. Meu pai comprou até uma piscininha para ele. Foi uma festa. Eles estão completamente apaixonados, mas ficaram impressionados de ver como JM é danado!!!! Até meu irmão ficou encantado com o meu pequeno. Minha cunhada, rapidamente sacou o celular com o vídeo da Galinha Pintadinha para conquistar o gatão.

O calor em Recife estava de matar. Aproveitamos para matar a saudade da praia. A estreia de JM no mar foi em Boa Viagem. Foi lindo também. Ele não estranhou um segundo sequer. Mal viu a água, já ficou se esticando querendo sair do nosso colo e quando a gente o colocava na areia, imediatamente, ele engatinhava em direção ao mar. Parecia uma tartaruguinha marinha. Meu príncipe do mar.

Depois fomos à Porto de Galinhas. Mais uma vez, ele não negou o seu amor por água. Queria ficar no mar eternamente. Foi muito bom pra ele e pra mim também. Amo Porto com todas as minhas forças. Lá comemoramos o aniver da minha irmã pequena!!!!

A única coisa ruim da viagem foi voltar para Brasília. Fiquei com ainda mais vontade de voltar a morar em Recife. Não há dúvidas de que o mercado de trabalho em Brasília é mais dinâmico e a vida mais tranqüila. Mas morar perto da família, não tem preço. Compensa trânsito caótico, calor de louco e tudo mais. Tenho pedido a Deus que me mostre uma forma de voltar e já espalhei para todas as minhas amigas. Se aparecer um trampo pra mim...

Bom... de volta à rotina estou agora organizando a comemoração do aniver de 1 aninho do meu filhote. Vou fazer uma festa aqui e outra em Recife. Estou economizando no que posso, mas não abro mão de comemorar com as pessoas que eu amo a graça de Deus que é a vida do meu filho!!!!

Seguem fotinhas do meu pimpolho... fico devendo os registros dele na praia!!!!!